COMPARATIVA ECONÔMICA DESCRITIVA
20 de julho de 2024
Depois de um longo e forçado recesso por motivos técnicos,
retorno ao TOMO III da MEHBI.
COMPARATIVA ECONÔMICA DESCRITIVA
Desenvolvemos
a “Comparativa Econômica” no Tomo I – “Metodologia Econômica dos Homens e Bens
Indistintos” publicado no site www.amazon.com.br .
A
comparativa consistente dos quatro passos (MEHBI) só pode desembocar na
heterodoxia da função “contínua discreta”. Uma vez constada a característica da
descontinuidade econômica como axialidade entre natureza informe e produção de
singularidades, o nascimento, fundamento da ciência econômica como
permanentemente renovada.
Ronaldo
Vieime identifica uma “descontinuidade na continuidade” na ontologia lukacsiana
logo no início da ‘estética’: “O que é arte” Espinosa, Kant, Goethe, Hegel,
Marx são elencados nas 1400 páginas da obra em língua germânica.
Temos
sustentado que a ‘matemática analítica’ , seva das ciências, deve servir à
ciência econômica nas raras funções contínuas que esta apresenta e que deve se
abster ou desenvolver modelos específicos para a maioria das funções discretas
descritas pela economia ao invés de instrumentalizá-la.
Até aqui, o
desenvolvimento do conhecimento em economia produziu técnicas para o sistema de
preços como o “numerário de Marshal e o sistema de equilíbrio de Walras; O
equilíbrio walrasiano (E.W), o processo alocativo de Walras na “caixa de
Edgeworth, propiciando a descentralização obtida pelo sistema de preços de
curvas convexas em hiperplano; Teoremas de bens contingentes aos estados de
natureza pretensos de previsão de incertezas, bem como os “bens datados” se
Sraffa para a dependência temporal do fato econômico.
Não há uma
limitação formal para experimentos em modelos matemáticos capaz de aproximar
descontinuidades, esboçando funções contínuas das descontinuidades contínuas da
maioria das funções em economia. A “caixa de edgeworth, p.ex., é uma
representação gráfica de uma economia com dois consumidores, dois bens e sem
produção; a Lei de Walras, informa que “se todos os mercados menos um está em
equilíbrio e se o preço do mercado restante é positivo, temos que este mercado
também tem que estar em equilíbrio” (A. Araújo, “Introdução à Economia
Matemática”. 2004. IMPA. RJ); A demonstração do teorema que garante a existência
do E.W é dada por outro teorema, o “teorema do ponto fixo de Brouwer
(demonstrado por Elon Lima, in “Curso de Análise” vol 2. Projeto Euclides,
IMPA, 1981.CNPq), antes fora proposto por Von Ragen frente a economia
descritiva de Adam Smith, sem no entanto demonstrá-lo.
Quis
defender direitos em “relação de ordem” e me vi na iminência da teoria geral do
estado (Kelsem,...), quis defender os interesses das gentes e me vi na
iminência da teoria geral do equilíbrio (Walras, Brower, Von Ragen)...
Conclui o
“teorema de Sonneschein-Martel-Debreu” (um resultado em economia de equilíbrio
geral) que a função excesso de demanda não é restringida pelas usuais
restrições de racionalidade sobre demandas individuais na economia. Assim,
“premissas de racionalidade microeconômicas não tem implicações macroeconômicas
equivalentes”. Formalmente, isso quer dizer que, “o teorema afirma que a função
walrasiana de excesso de demanda agregada herda apenas certas propriedades de
excesso de demandas individuais”. Apresentará a função, ou poderá apresentar
mais de um vetor de preço no qual ele é zero; a função excesso de demanda pode
aliás, ter mais de uma raiz. Kemp e Shimomura[1],
apresentam subcampos do teorema que foram deixados de fora como a economia do
resto do mundo a partir do referencial da função.
Em linguagem
Equilíbrio de Walras é ótimo de Pareto se, dado uma economia
@:
@= ( ≥ i , w i ,
kscy j , Y j com: i = 1,...,n; j= 1,...,m)
Então, se
(x,y,p) é E.W , (x,y) é OP.
Onde, ≥ é tão bom quanto outro qualquer;
W é o preço
competitivo (salários, etc);
Kscy ij
é a produtividade tecnológica;
Y são as
empresas e firmas;
I e j são
as possibilidades de salários e lucros;
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